sexta-feira, 9 de setembro de 2011

say what you need to say

Há alguma coisa que não está bem e por isso estou aqui a escrever numa tentativa de tentar perceber a razão deste mal estar. Estou desconfortável, apetece-me chorar, tenho um nó na garganta, não me sinto nada bem mas não há porquê. Não sei se é um pressentimento ou se é alguma coisa que só existe na minha cabeça, mas o que é certo é que há alguma coisa errada nisto.
Está uma noite linda, as estrelas brilham por aqui e portanto estão reunidos todos os requisitos para uma bela noite e eu estou aqui sem saber o que fazer e o que sentir. Parece que o meu coração me quer dizer algo que a minha racionalidade não alcança, isto é realmente estranho.
Começo a lembrar-me de uma pessoa muito especial para mim - de quem, diga-se de passagem estou cheia de saudades - e acho que neste momento preciso dos conselhos que lhe dei naqueles dias, talvez até daquele abraço. 
Tenho a auto-estima a zero, não compreendo nada do que se passa nem nada do que vai aqui dentro.
E pronto, neste preciso momento tenho uma lágrima prestes a cair, estou frágil, demasiado frágil e isso não me agrada minimamente. Sinto-me desamparada, preciso de algo que me segure e acho que quem está a fazer esse papel são estas palavras que acabo agora de redigir. Esta é sem dúvida a única maneira que tenho de reflectir - acabo de constatar esse facto neste instante - mesmo não me dando os tão precisos conselhos consegue aliviar-me de certa forma.
Cheguei a um ponto que não sei o que esperar disto, parece que não me conheço, noutra situação a Marta não reagiria assim, seria mais forte...




Apetece-me dormir e acordar só quando isto passar.

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